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terça, 07 de dezembro de 2021 - 20:34h
Amapá Jovem realiza oficina de maquiagem artística para incentivar renda extra entre bolsistas
Monitora do programa apresentou a 100 bolsistas a técnica que está em amplo crescimento e é utilizada, principalmente, em produções teatrais e comerciais de TV.
Por:
Foto: José Baia
Com teoria e prática na pele, os bolsistas do Amapá Jovem utilizaram materiais de custo baixo para criar tecido humano e sangue artificial.

Nesta terça-feira, 7, o Programa Amapá Jovem ofereceu uma oficina de maquiagem artística para 100 beneficiários no polo da Escola Estadual  Irineu da Gama Paes, no bairro Congós, em Macapá. O objetivo é incentivar o empreendedorismo e a geração de renda extra para os bolsistas.

A maquiagem artística é um conceito dentro do vasto ramo das maquiagens, onde a transformação é de nível cinematográfico ou teatral e é reconhecida mundialmente pela produção de verdadeiras obras de arte na pele. Na oficina, os jovens aprenderam como produzir machucados, cortes e hematomas. 

A oficina foi ministrada pela artista teatral Ruana Melo, que também faz parte do Programa Amapá Jovem como monitora. De acordo com um estudo realizado pela artista, existe uma demanda constante por esse modelo de maquiagem. 

“Fizemos um estudo de mercado, onde identificamos que a maior demanda, durante o ano todo, é voltada para esse modelo de maquiagem, que são usadas em apresentações teatrais, comerciais de tv, simulações de acidente de trânsito, entre outros”, ressaltou.

A professora de maquiagem artística lembrou, ainda, que existe uma forte tendência no aumento da procura de serviços deste ramo. 

“Temos um grande mercado para essa arte, inclusive com filmes premiados em maquiagem. Apresentando isso aos jovens, queremos despertar a curiosidade e o interesse em gerar renda com isso. Com um investimento de R$ 100 é possível fazer mais de 30 maquiagens, em um período de até seis meses. Com o básico na maquiagem, já é possível tirar de R$ 50 a R$ 70 atendimento. Já um trabalho mais complexo, pode render de R$ 150 a R$ 200”, afirmou. 

Aprendendo de forma teórica e prática, os bolsistas do Amapá Jovem utilizaram materiais de custo baixo para criar tecido humano e sangue artificial. Com papel higiênico, algodão, pincéis descartáveis (de várias pontas e tipos), cola branca, látex, é possível criar tecido humano fictício.

 

Já o sangue artificial pode ser encontrado em lojas de aniversário e de produtos de fantasia. Mas, também é possível fazer a solução com corantes, xarope de amido, açúcar, ou caramelo de sorvete de morango. Também são utilizados alfinetes, grampos e linha para aprimorar o visual.

A adolescente Michele Miranda, 15 anos, aproveitou para aprender na prática como fazer a maquiagem artística e, com isso, sentiu mais motivação para usar os kits de maquiagem que estavam parados em casa. 

“Tenho muito interesse em futuramente trabalhar com maquiagem e fazer renda. Hoje aprendi coisas novas e me sinto motivada para praticar as novas técnicas com o material que já possuo em casa”, disse. 

Já para o bolsista Rodrigo Campos, de 26 anos, que faz trabalhos esporádicos com eventos para gerar renda extra, a oportunidade engrandeceu o conhecimento.

“Vejo essa oficina como uma oportunidade, pois vou usar o conhecimento que foi adquirido para gerar uma nova renda no mês. Me sinto qualificado para começar a desenvolver a maquiagem artística de forma profissional”, reforçou.  

A qualificação dentro do polo Irineu da Gama Paes reúne jovens dos bairros próximos à escola, que já passaram por outras oficinas dentro da metodologia de incentivo ao empreendedorismo e geração de renda extra, como: criação de empresas, logística, marketing, gestão financeira e investimentos, contação de história e elaboração de e-books.

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